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Alckmin defende diálogo com EUA e vê potencial do Brasil para atrair data centers

Vice-presidente afirma que país tem energia limpa e tecnologia para liderar novo ciclo de investimentos internacionais

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quarta-feira, 24 de setembro, que o caminho para a construção de um entendimento sólido entre Brasil e Estados Unidos passa pelo diálogo permanente, envolvendo tanto questões tarifárias e não tarifárias, quanto novas oportunidades de investimentos bilaterais.

“Sempre há espaço para o diálogo, questões tarifárias, não tarifárias e muita oportunidade de investimentos”, destacou Alckmin, durante entrevista coletiva no Rio de Janeiro, após participar do evento “Diálogos com o mercado: a retomada dos investimentos e o papel do BNDES no mercado de capitais”, realizado na sede do banco de fomento.

Brasil tem vantagens para atrair data centers, diz Alckmin

Um dos setores com maior potencial para atrair investimentos norte-americanos, segundo Alckmin, é o de data centers, centros de processamento e armazenamento de dados. O vice-presidente destacou que o Brasil possui energia abundante e renovável, além de universidades de excelência, indústria de ponta e infraestrutura tecnológica.

“O Brasil tem energia abundante, coisa que não é comum. Tem energia renovável, tem universidades, tecnologia, indústria de ponta. Tem tudo para atrair data centers, um universo de possibilidades”, afirmou.

Com o avanço da digitalização global e o crescimento da demanda por serviços em nuvem, o Brasil se posiciona como uma das principais apostas da América Latina para receber estruturas de alto desempenho em computação e segurança digital.

Boa relação entre Lula e Trump pode favorecer cooperação

Alckmin também comentou sobre o clima diplomático entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, destacando que há uma "boa química" entre os dois líderes, o que pode ajudar a fortalecer os laços comerciais entre os países.

“A boa química entre as pessoas favorece o relacionamento entre os países”, afirmou.

Apesar disso, o vice-presidente disse que ainda não há previsão para um novo encontro ou conversa formal entre Lula e Trump.

Regulação das big techs também está em debate

Questionado sobre a possibilidade de temas como a regulação das big techs entrarem na pauta de negociação com os Estados Unidos, especialmente em relação a tarifas aplicadas às exportações brasileiras, Alckmin indicou que o tema é complexo e está sendo debatido globalmente.

“Fizemos várias reuniões com todas elas. Temos tido um diálogo permanente. Essa é uma questão nova, o mundo inteiro discute hoje como conciliar liberdade de expressão e, de outro lado, proteger as crianças de conteúdos relacionados à prostituição infantil e pedofilia”, explicou.

O Brasil tem intensificado discussões sobre responsabilidade das plataformas digitais, proteção de dados e combate à desinformação, o que também interessa às autoridades norte-americanas.